sábado, 3 de abril de 2010

A queda do barranco

Quase que o blogueiro foi levado para um remanso perigoso

Estava este blogueiro a olhar para o rio, distraído e embevecido com a paisagem, sendo acalentado por uma brisa aconchegante de final de tarde, quando deu por falta do chão sob seu corpo: o barranco em que estava sentado tinha desmoronado e lá se foi ele por água abaixo.

Parodiando uma conhecida história de certo fiscal do Banco do Brasil que escorregou com seu cavalo em uma ribanceira e foi salvo por uma conjunção de eventos favoráveis, posso garantir: era um barranco tão barranqueado que se não fosse um cipó preso a uma árvore da margem, a inexistência de piranhas naquele perau, o grande barulho da queda que atraiu a atenção de um pescador a pescar ali por perto e que veio acudir de imediato, e a providencial distância de um remanso perigoso a jusante, adeus, blogueiro.

Isto é uma brincadeira, leitor e leitora. Ou melhor, é o que aconteceu com o blogueiro, no sentido figurado. Explico: como diria nosso Conselheiro Acácio sertanejo, o barranqueiro Zé Graiada, estive hospitalizado "por motivos de saúde". Nada mais. Foram dezessete dias de internação para tratar da obstrução de uma das vias biliares e suas conseqüências. Parece que agora está tudo bem, graças a Deus.

A vida continua.

2 comentários:

  1. Amigo Cebereba,
    Comecei a ler o artigo e logo fiquei preocupado pois como barranqueiro que sou sei do perigo que a queda de um barranco produz, mormente se tem alguem em cima dele.
    Mas, graças a Deus foi tudo obra da sua imaginação, menos, naturalmente, a história do fiscal do Banco do Brasil que é pública e notória.
    Estimo que tenha se restabelecido das obstruções.
    Abraços
    Juarez Chaves

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  2. Obrigado, Juarez. Ainda não estou completamente restabelecido, mas posso dizer que houve uma melhora muito grande.

    Um forte abraço.

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